sexta-feira, 2 de julho de 2010

conto


Era segunda-feira sete. Sete, seu número da sorte, segunda, seu dia de azar. Superstições sempre fizeram parte de sua vida, ela acreditava bastante nisso. Nunca acontecera antes de seu número da sorte e seu dia de azar caírem no mesmo dia. Ela ficou se perguntando se isso pudesse significar algo. Em todo o seu conhecimento sobre o assunto, não achou nada que a estimulasse, nem a acovardasse. Olhou no relógio e viu que já estava atrasada. Calçou seus sapatos, vestiu seu casaco, e pegou sua bolsa que dividia um espaço apertado com as chaves em sua mão. Desceu as escadas correndo, bem a tempo de pegar o ônibus. Apanhou o dinheiro da passagem no bolso de sua saia, e foi procurar um lugar para se sentar. Todos os lugares estavam ocupados, - Tudo bem, seu dia de azar superou seu número da sorte. – em exceto um, que havia acabo de ficar vago. Sem hesitar, ela correu com sua bolsa e suas sacolas e se sentou. Ao olhar pro lado, teve a visão mais linda de sua vida. Um homem, ou melhor, O homem com quem sonhara toda sua vida. Um único olhar dele foi capaz de fazer com que ela abrisse um tímido sorriso. Ele se ofereceu para pegar suas sacolas, e as colocar no maleiro do ônibus. Um ato singelo, mas que a deixou encantada. Principalmente pelo fato dele ter deixado um papel em suas mãos, enquanto pegava as sacolas, e ia descendo no ponto de parada. Quando as portas se fecharam, ela desenrolou o pequeno pedaço de papel, e ali, viu escrito um nome e um número de telefone: Marcos, 6573-2185.

- Bem-vinda segunda-feira sete!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Eu odeio o modo como você me faz sentir; odeio como consigo sentir o seu cheiro no ar; odeio o modo como fico quando estou com você; odeio como o seu beijo me deixa tonta; odeio você saber como me deixar mais e mais apaixonada por você. Odeio como você me faz sentir bem; odeio o modo como você me tortura; odeio o seu poder de sedução sobre mim; odeio o jeito como os seus olhos se fecham quando você sorri; odeio o sorriso que você abre ao me ver; odeio o abraço que você me da quando nos despedimos; odeio me despedir de você; odeio te odiar tanto assim.

Não se apaga assim

Ficar horas rabiscando uma folha de caderno enquanto penso em você, já virou rotina pra mim. Ficar vasculhando a minha memória, só pra ver se ainda encontro alguma lembrança sua também. E sabe, o pior de tudo, é que eu sempre acabo encontrando. E na maioria das vezes, são justamente as lembranças que eu gostaria de esquecer. Mas acho isso pouco provável. Um primeiro amor não se apaga assim. Por mais que eu odeie o fato de que vou sempre ter você na minha vida, eu não posso evitar. Não vou negar que hoje em dia, nem sinto mais a sua falta. Mas também não posso negar o fato de que já sofri muito por você. Na verdade, acho que procuro me lembrar de você, pra não me deixar enganar de novo. Pelo menos, não por você.

quarta-feira, 16 de junho de 2010


Hoje vou falar sobre modinhas. Melhor dizendo, vou falar sobre pessoas que rotulam tudo e a todos, e não se dão conta de olhar pro próprio umbigo!

Observando o twitter esses dias, encontrei uma pessoa desse tipo. Essa pessoa tem 32,139 seguidores. Grande parte destes, meninas, que o seguem simplesmente por ele ser bonito. Mas, grande maioria destas, dizem que o seguem por quem ele é. Perguntinha básica: Você o conhece pra saber “como ele é”?

Ele gosta de deixar sempre claro, que odeia “colírios” e que nunca vai ser um. Tanto que já recusou todos os convites que fora chamado. Pra quem é “ligada”, já se deu conta que ele só rejeita os convites da “capricho”. Isso é, se ele realmente já foi chamado. Prova disso, são tantos outros blogs, para os quais ele já deu várias entrevistas.

Outro fato curioso, é que ele sempre costuma rotular as coisas, de “modinha”.

Tudo bem, rotular colírios é uma coisa, mas rotular uma pessoa que trabalha para se sustentar, que corres atrás do que quer, que leva uma vida dura, e que faz seus vídeos como uma forma de “passa-tempo” é ridículo!

Tudo bem, pra quem vive as custas dos pais, isso não significa nada. Triste, mas real.

Só fico pensando, em como essa pessoa deve ser infeliz. Infeliz sim! Porque pra perder tanto tempo falando mal de outras pessoas que ao contrario dele, estão fazendo algo útil da vida, só pode ser muito infeliz mesmo! E outra, uma pessoa que não é capaz de admitir que nem sempre está com a razão, e que muitas vezes chega a ser baixo por isso, não tem condições de exigir respeito, como sempre costuma fazer.

Se você é uma pessoa “ligada”, já se deu conta de quem eu estou falando! ;*

domingo, 13 de junho de 2010

Demorou, mas ela encontrou. Buscou e se machucou nas buscas, lutou e se feriu nas lutas. Chorou. Ela chegou até a pensar que nunca conseguiria encontrar, que isso nunca fosse acontecer com ela. Sabe, agora ela até pode usar aquela frase bem clichê: “É quando não se espera que acontece”. Pra quem não acreditava hoje ela está bem convencida. Por mais que ainda esteja acontecendo, ela já pôde perceber que não vai ser em vão. Pelo menos, não dessa vez.


E hoje vou dedicar esse post as minhas amigas!

Sabe, amizades como essa, eu tenho plena consciência que nunca mais vou encontrar. São anos, que vão ficar marcados na minha mente, e no meu coração pra SEMPRE! Nós crescemos tanto juntas, formamos opiniões, discordamos em algumas, choramos, sorrimos, descobrimos coisas novas. Descobrimos juntas como era beijar, trocamos informações, fizemos noites do pijama em que era proibido falar algo que tivesse ao menos um pouco de sentido. Comemos chocolate até altas horas, sempre sorrindo, ou melhor, gargalhando, brincando.

O tempo passou, conhecemos pessoas diferentes, namorados, amigos. Nos envolvemos com essas pessoas, e infelizmente acabamos nos distanciando. Eu só quero deixar bem claro, que eu SEMRPE vou estar aqui, e SEMPRE vou amar vocês, mesmo com toda essa distancia! O amor e a admiração que eu tenho por vocês, nunca vai se acabar. Isso se chama amor, isso se chama AMIZADE!

domingo, 30 de maio de 2010

Eu não consigo parar, eu não consigo!

Eu só queria ter pra onde ir. Ter um lugar onde eu pudesse me esconder de tudo isso. Todos esses problemas, todas essas desconfianças, essas confusões. Confusões essas, externas, mas a maioria, internas. Eu não consigo parar. Eu não consigo. Será que é difícil pra você entender isso? Seria tão mais simples se você deixasse esse orgulho bobo de lado, e viesse pra mim. Será que só você ainda não entendeu que eu preciso de você o mesmo tanto que você precisa de mim? Desculpe, eu estou tentando. Mas eu não consigo parar, eu não consigo.